domingo, 3 de maio de 2015

Sagitário - Carta do mês de Maio *







Consciência 


A maioria das cartas deste naipe da mente ou é cómica ou é conturbada, porque a influência da mente na nossa vida é geralmente ridícula ou opressiva. Esta carta da Consciência, porém, apresenta uma imagem enorme do Buda. Ele é tão expansivo, que vai até além das estrelas, e o que existe acima da sua cabeça é o vazio puro. 

Esse Buda representa a consciência que está ao alcance de todos os que se tornam mestres da sua própria mente, e que são capazes de utilizá-la como o instrumento que ela foi feita para ser.

Quando escolhemos esta carta, isso significa que agora já há uma luz cristalina disponível, independente, enraizada na tranquilidade profunda que existe no âmago do ser. Já não há a vontade de entender as coisas sob a perspectiva da mente -- a compreensão agora é existencial, inteira, em consonância com o próprio pulsar da vida. Aceita essa dádiva enorme, e compartilha .


* Sagitário se te tens sentido perdido num túnel infindável de confusão, ou labirinto sem hipótese de saída, quem sabe presente na terra prometida de Saturno =) , talvez este mês encontres a luzinha que te guie no caminho para a saída, transcendência ou simples iluminação de que esse túnel não é mais que um acesso a uma grande dimensão de conhecimento que te faltava e vá lá, Sagitário, tu conheces tudo ! e se sabes que não conheces, vais lá deixar esta oportunidade de te tornares mais mestre, mais sabedor e criador da tua própria vida? A festa , a alegria também se pode trazer para o submundo. Mercúrio retrogradará em Gémeos, na tua outra metade de ti mesmo, talvez naquilo que te falta entender, bom mês para ver a oposição como uma força maravilhosa de integração ! * 


" Nós viemos do desconhecido, e avançamos para o desconhecido. Nós ainda voltaremos. Já estivemos por aqui milhares de vezes, e voltaremos milhares de vezes mais. O nosso ser essencial é imortal, mas o nosso corpo, a nossa corporificação, é mortal. As molduras em que nos colocamos, as nossas casas, o corpo, a mente, são feitas de coisas materiais. Essas coisas perderão a força, ficarão velhas, elas morrerão. A sua consciência, porém, para a qual Bodhidharma usa a palavra "não-mente" -- o Buda Gautama também usou essa palavra, "não-mente" -- é algo que está além do corpo e da mente, algo que está além de tudo; essa "não-mente" é eterna. Ela adquire uma expressão física, e torna a mergulhar depois no desconhecido. Esse movimento, do desconhecido para o conhecido e do conhecido para o desconhecido, continua por toda a eternidade, a menos que a pessoa se torne iluminada. Quando isso acontecer, essa será a sua última vida: essa flor não voltará mais. A flor que se torna consciente de si mesma não precisa mais voltar à vida, porque a vida nada mais é do que uma escola onde se vem para aprender. É alguém que aprendeu a lição e encontra-se agora acima das ilusões. Pela primeira vez, não irá mais deslocar-se do conhecido para o desconhecido, mas para o incognoscível. "


Osho Bodhidharma, the Greatest Zen Master Chapter 5






Sarah Moustafa

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